segunda-feira, junho 12, 2006

A primeira deixa do emprego novo a gente nunca esquece

O telefone toca (agora eu tenho até ramal só pra mim – mamãe está tão orgulhosa!). A secretária da minha sala está ocupada e pega meu telefone, puxa a chamada e coloca o gancho em meu ouvido. Eu, que estava pensando em qualquer outra coisa, falo:

- Microsoft, bom dia.

Eu acabei de promover a minha empresa de médio porte para a maior empresa de sistemas do mundo! Que ótimo!

Uma nova era começa

Depois de mais de um ano sem emprego fixo, aporrinhações com clientes de trabalhos freelas, falta de pagamentos e outras inúmeras peripécias minhas para conseguir o “ganha cerveja” de cada dia, consegui um emprego. É isso mesmo! Agora, eu tenho um emprego. Não é o melhor do mundo, mas estou muito orgulhoso de dizer que É MEU!

A partir de agora esqueça que um dia conheceu o Carlinhos jornalista. Agora, que ainda estou iludido com esse mundo maravilhoso de gente que usa gravata e é respeitado na rua, me chame de Consultor de TI (Tecnologia da Informação) ou de Gerente de Relacionamento com cliente.

Sou chique. Uso terno e gravata. Todo dia, as mulheres (qualquer uma e alguns homens – pois é, acontece) me olham na rua e me dão mole. To me sentindo o bam bam bam de Santa Rosa.

domingo, abril 02, 2006

DIGA NÃO A O INFERNO ASTRAL


Depois de entrar em uma onde de má sorte (que descreverei os motivos mais tarde, como o assalto que foi quase um seqüestro com tortura mental), deixo aqui meu protesto em forma de desenho. Diga não ao inferno astral!

segunda-feira, março 27, 2006

Depressão

Não é que tiveram o descaramento de me mandar o seguinte e-mail oferecendo a vaga de estágio que eu pedi a Deus durante toda a faculdade!?!?

E-MAIL:

Assunto: ESTAGIÁRIO-ADM OU COMUNICAÇÃO OU MKTURGENTEESTAGIÁRIO

Cursando Admnistração ou Comunicação ou Marketing ou Desenho Industrial
Previsão de formatura mínima para Jul/07
Inglês fluente
Disponibilidade para estagiar 8 horas diárias
Oportunidade para área de Marketing em Multinacional Francesa no Centro do Rio.
Bolsa auxilio R$ 1.100,00 + vale refeição, vale transporte e assistência médica (EU REZEI TANTO DURANTE A FACULDADE PRA ACHAR UM ALÁRIO DESSES)
Cadastre-se no site www.rhi.com.br na vaga Estagiário (código RJC 1881)
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]

O problema é: EU JÁ TERMINEI A FACULDADE E NÃO POSSO SER ESTAGIÁRIO DE MERDA NENHUMA!Por que eu não tinha conhecimento desses estágios escandalosos enquanto eu estava da faculdade? Por que eu não posso ser uma cobra com asas??

quarta-feira, março 15, 2006

Frustração ou decepção numa enrolação divina

Rio de Janeiro é um estado que abriga enorme quantidade de trabalhadores informais e desempregados. Esses dois índices somados chegam a mais da metade de população. Entretanto, existe outra modalidade de vida nesse quadro: o freelancer. E, nessa categoria, estou enquadrado. Sim. Eu sou “freela”!
Alguns chamam de trabalho, como eu. Outros, mais conservadores, tendem a re-nomear essa categoria como desempregado. Tudo bem. Podem me chamar de desempregado. Já foi o tempo em que eu ficava imaginando uma vida cheia de glória por ser freelancer. Trabalhar na hora que eu quero. Aceitar, ou não, os trabalhos que eu quero. Desfrutar sozinho de todo o prestígio da finalização de revista ou filme. E, o melhor de tudo: gastar todo dinheiro, fruto de trabalho honesto (mas sem imposto).
Bom, eu já passei desse ponto. Já foi época de vislumbrar a fama e o poder do frelancer. Agora, meu nome é “desemprego” também. É sério... me rendi! E digo mais: contamina! Fiquem longe de gente desempregada. É um vírus mortal.
Como diria aquela velha música sobre desilusão: Amélia ficou viúva, Joana se apaixonou. Maria tentou a morte por causa do seu último trabalho freelancer. Meu pai sempre me dizia, meu filho tome cuidado. Quando eu penso no futuro, não esqueço meu passado.
Sim! Estou revoltado e vou lhes dizer o porquê. Depois de aturar uma guerra de egos inflados de um monte de gente burra; um esporro sem motivo de outro ego inchado e ferido e um bando de pessoas chatas infernizando os meus dias de trabalho, ainda tenho que me desgastar para conseguir receber o pagamento (de fevereiro). Poxa! Um trabalho de uma semana foi realizado em três exaustivas, por causa da incompetência de alheios em conseguir me dar o material completo (matéria revisada, título, fotos, legenda e crédito). Se não sabe fazer direito, não faz. Pior, não tira onde de que faz direito!
Enfim, os clientes enrolam daqui, puxam dali. Ô miséria! Nunca vi gente tão ruim de pagar. Mas é claro, aquela velha “máxima popular” não poderia estar errada: “gente rica só é rica, porque não paga quem deve pagar”.
Alguém se lembra de outra "máxima popular"?? DÊ A SUA DEIXA, POR FAVOR...MAS O TRABALHO É NÃO REMUNERADO E SEM CARTEIRA ASSINADA.

terça-feira, março 14, 2006

Dindinha

Um personagem espetacular da minha vida que não pode passar desapercebido faz parte da família. Seu nome é Eliana, minha madrinha de batismo. No século passado essa professora de português e literatura abrigou militantes da liberdade de expressão, fugitivos da repressão da ditadura; nunca foi ao cabeleireiro achando que era “coisa de madame”. Enfim, ela faz parte dessa gente maravilhosa que tem o apelido carinhoso de hiponga. Uma pessoa de voz e espírito calmos, trabalhadora e sempre de bem com a vida.
Hoje em dia, minha “dindinha” (apelido que não consigo deixar para trás) cansou da vida de penalidades financeiras e fez concurso público para ganhar melhor. Assim, as ideologias de vida foram extintas no trabalho, mas continuam firmes em casa (na linda decoração artesanal e criativa) e nas palavras que esse santo ser prolifera sabiamente.
Eis que em minha última visita ela comenta:
- A Branca (cachorra da casa) não é minha. Ela é da minha filha. Se fosse por mim, ela já teria cruzado. Sexo faz bem pro cachorro e pra qualquer um, né?! Meu marido até conseguiu um namoradinho pra ela. O nome dele era Vila Lobos. Pelo nome, eu já me simpatizei pelo animal de cara!
Dindinha fez uma pausa pensativa e uma cara de tristeza ao olhar para a carente Branca.
- Mas não adianta! A Minha filha não quer que a pobrezinha namore!
Tem como deixar de chamar uma pessoa iluminada dessa de “dindinha”? Não tem!

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Oração para o carnaval

Para ninguém dizer que não estou empolgado com o carnaval


O isopor o meu pastor
A cerveja não me faltará¡
Cerveja gelada que estais no bar,
Aguardando a sexta-feira chegar.
Venha a mão o copo cheio.
Seja feita a nossa farra,
Assim na sexta como no sábado.
O mão nosso de cada dia nos dai hoje,
Perdoai as nossas bebedeiras,
Assim como nós perdoamos
A quem não tenha bebido.
E não nos deixei cair no refrigerante
E livrai-nos da água

Amém

Assalto à moto-boy vira febre nacional

Minha avó, como toda senhora dona de casa que se preze, tem mania de deixar a rádio ligada o dia inteiro, mesmo sem escutar o que está na programação. Assim acontece também aqui em casa. Para meu infortúnio, a estação mais ouvida é Rádio Tupi. Por volta do meio dia, começa a Patrulha da Cidade, onde os rádio-atores representam as notícias mais escabrosas do meu santo Rio de Janeiro.
Eis que hoje estava comendo um delicioso sorvete para aliviar esse calor insuportável, quando escuto que um moto-boy foi assaltado. A história é a seguinte, o ladrão parou o digno trabalhador e o mandou beber uma garrafa inteira de cachaça. No dia seguinte, o moto-boy acordou e foi procurar seu instrumento de trabalho, mas não achou. Foi à polícia dar queixa e ao hospital, pois estava se sentindo mal da barriga.
Não é que o ladrão foi muito gente boa com o pobre assaltado! Para confortar a vítima, o meliante ofereceu cachaça para esquecer a dor do assalto e ainda ofereceu alguns momentos de prazer para o rapaz, o estuprando.
Já imaginou se isso vira moda? O que vai ter de bicha e mulher desesperada comprando motinho! Além dos entregadores normais, como os que trabalham em restaurantes, farmácias, etc., vai ter até delivery de jornal, de pão, fermento para bolo. O que você imaginar! Mais comodidade para você e avanço para a indústria!

terça-feira, janeiro 24, 2006

das deixas de madonna

depois de brigar com a família, só madonna pra explicar

Je suis désolé Lo siento Ik ben droevig Sono spiacente Perdóname
I've heard it all before
I've heard it all before
I've heard it all before
I've heard it all before (repeat)
I don't wanna hear, I
don't wanna know
Please don't say you're sorry I
've heard it all before
And I can take care of myself
I don't wanna hear,
I don't wanna know
Please don't say 'forgive me'
I've heard it all before
And I can't take it anymore
You're not half the man you think you are
Save your words because you've gone too far
I've listened to your lies and all your stories (Listen to your stories)
You're not half the man you'd like to be

Don't explain yourself cause talk is cheap
There's more important things than hearing you speak
Mistake me cause
I made it so convenient
Don't explain yourself, you'll never see Forgive me...

(Sorry, sorry, sorry) I've heard it all before
I've heard it all before
I've heard it all before (repeat)
I don't wanna hear,
I don't wanna know
Please don't say you're sorry
I've heard it all before
And I can take care of myself
I don't wanna hear,
I don't wanna know
Please don't say 'forgive me'
I've seen it all before
And I can't take it anymore

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Das deixas da TV

De todos os lugares do mundo podemos conseguir uma boa deixa. Dessa vez, as deixas têm procedimento intelectual e comunicacional oriundos do veículo que transmite imagem e som, chamado televisão.

Na propaganda do PDT, um candidato manipulador qualquer dá uma deixa maravilhosa.
- Você pediu mais escolas e Lula diz que não tem dinheiro para educação. Você pediu mais hospitais e médicos, mas Lula diz que não tem dinheiro para saúde pública. – O candidato continuou com mais alguns tópicos. – Mas Lula teve dinheiro para pagar o FMI. Ele gastou mais de R$ 15 bilhões! – Nesse momento ele está indignadíssimo. – É por isso que Lula não tem dinheiro, minha gente! Isso é um absurdo! Foi esse Lula que você elegeu?

Sim. Foi esse Lula! Absurdo? Não satisfeito em apenas pagar dívida externa brasileira, na qual os juros crescem vertiginosamente desde o governo de JK, Lula pagou adiantado. Fato que nos livrou de uma conta atrasada e fez crescer a confiança econômica do Brasil no exterior. Imagina! Lula só fez o FMI quebrar! O FMI está falindo (e eu quase gozando). Olha que coisa horrível!

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Outra deixa maravilhosa só poderia sair da boca de uma pessoa maravilhosa, Jean BBB. Me desculpe a repetição de palavras, mas é a única que se enquadra para designar esse ser, como posso dizer...MARAVILHOSO!

Durante a primeira festa dessa edição do BBB, o monge conversava com Jean e outras três pessoas menos importantes para esse diálogo. O ex-celibatário dizia ter pedido desculpas à Deus por algo que meus ouvidos leprosos não conseguiram entender.
- Jean, já orei muito hoje e pedi muitas desculpas ao meu bom Deus por causa disso.
- Querido, pára com isso agora! Deus é amor, é festa! Não é penitência nem sofrimento. – Jean respondia já calibrado com um tom de impaciência e sotaque fofo.

Ai! Se todos, principalmente os religiosos mais fervorosos, tivessem esse pensamento o mundo estaria menos culpado e, consequentemente, menos doente.

Ps.: agradecimentos especiais ao Lipe e à Aline por me livrar de algumas das minhas “culpas católicas”.

Um mundo sem noção

Imitando a minha amiguinha Lulu (vide blog ao lado direito da tela de seu monitor), tem gente que é sem noção. Essa pessoa é a minha avó, mulher que em 20 anos completa um século de existência. A querida mãe do meu pai me pediu para entregar uma carta ao meu tio, irmão de meu progenitor, que chegara em nossa casa com requisito de urgência.
Corta para eu tentando ligar para meu tio. Corta para todos os telefones da casa dele com o som mudo para não acordar meu afilhado. Corta para eu pedindo ao porteiro para interfonar, já que meu tio estava em casa, segundo o mesmo.
- O seu tio pediu para ninguém interfonar para o apartamento dele depois das oito. O Dr. não quer ser incomodado à noite.
- Então tudo bem. Vou deixar com você, mas não esqueça de entregar.
- Tudo bem. - Me responde ele já meio irritado, já que, em minha persistência, o fiz dar dois toques. Quem tem cú, tem medo.
Corta para eu chegando em casa e explicando toda a situação.
- Você não deveria ter feito isso! – Aos berros. - Era uma carta importante! Eu tive até que assinar!
Corta para Lipe explicando o ocorrido. Corta para eu gritando de volta tentando explicar mais uma vez.
Deixa final.
- Além do mais o seu tio não gosta de perturbar os porteiros! – E ela continua gritando algo da sala que meus ouvidos seletivos me fizeram o favor de mandar tudo para meu subconsciente (traduzindo, para a puta que pariu).
Corta pra eu batendo a porta e achando aquela última fala um despautério completo.

Como assim meu tio não gosta de incomodar o porteiro? Porteiro serve pra isso! Meu tio sabe disso! Acho que minha avó nunca deixou de ter TPM. Só pode ser isso.

Dedicated: Lulu

domingo, janeiro 08, 2006

E a noite continua

Bat minutos mais tarde, enquanto todos comentávamos da matéria de capa em que Ana Carolina diz ser Bissexual.
- A Ana Carolina é bi desde quando? – Pergunto eu.
- Desde do momento que eu virei preta, popozuda, magra e vou ser passista da mangueira desse ano – responde Loma, cuja descendência Nipônica impede tais características estéticas e físicas.
Absurdo pouco é bobagem.

Das deixas de Lipe...

Todo mundo conversando sobre as amenidades em uma mesa qualquer.
- Me dá licença que eu preciso passar.– Juju pede com certo desconforto.
- Claro. Responde Loma, enquanto se levanta.
- Onde você vai?- pergunta Lipe querendo que ela pegue algo na cozinha.
- Ao banheiro. – Ainda com a cara de desconforto.
- Então ta, lindinha. Mas se limpa direitinho heim!
Intimidade é uma merda!

No mesmo Bat dia, no mesmo Bat local, em bat minutos depois.
- Pois é gente, eu engordei mais de dez quilos esse ano de 2005. Agora em 2006, vou perder tudo. – Lipe comenta colocando mais um pedaço de pão com pastinha de queijo na boca.
- Mas você nem parece ter engordado tanto. Pára com isso – Alguém responde.
- Eu to ENORME! Eu to tão gordo, que minha cara se parece com um queijo minas frescal.
E a noite continuou...

quinta-feira, janeiro 05, 2006

A Europa parte - como se despedir

Ao final de um mês de deliciosos almoços, cafés, reuniões familiares e outros eventos para receber e entreter meu tio, a mulher e a filha, chega a hora do adeus. A Família de Barcelona tem que voltar ao trabalho e se despedir dos parentes fluminenses.
Na hora final, depois da despedida nem quente nem fria, assim como o tempo de hoje, a criança de três anos (aquela do post anterior) acorda. Mal humorada, assim como o querido primo que vos escreve fica quando acorda, não quer falar com ninguém. Mesmo assim, os integrantes dessa cena insistem em socializar e mandar a pequena dar beijinhos, abraçar e fazer coisas fofas.
- Dá um beijinho na vovó, filha!
Ela responde de com um olhar de raiva na cara. Eu, que conheço todos rompantes de quem acorda de mau-humor, fico na minha.
- Dá um tchau pra mim, Renatinha. Sua titia!
A criança mantém a cara fechada e passa a mão nos olhos, enquanto todos continuam gritando frases de ordem como:
- Diz tchau
- Acena tchau pra vovó e pro titio.
Ou a pior de todas:
- Manda um beijinho pra mim.
Ao final de longos dez minutos de insistência por parte da família, a criança se mantém firme e entra no carro sem sucumbir aos egos dos mais velhos.
Assim que o amarrotado veículo, cheio de presentes e lembranças brasileiras, sai da calçada e entra na rua a ponto de partir, Renata percebe que eu não dera tchau pra ela. Em um momento fofo e eterno na minha lembrança, ela coloca a cabecinha pra fora da janela, olha penetrantemente pra mim e acena adeus.
Oh, menina! O gênio é tão ruim que até consegue me fazer chorar com um gesto tão pequeno. Ela conseguiu a deixa perfeita!

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Promessas de Reveillon

Eis que 4 AM Nat me liga pra desejar feliz ano novo.
- Carlinhos, meu amor, tudo de bom pra você, muita saúde, paz, amor...
- Nat, tudo isso eu tenho, graças ao meu bom Deus. Eu to precisando mesmo é de trabalho e dinheiro.
- É isso aí! Que em 2006 nós tenhamos gastrite nervosa de tanto trabalhar!
- Amém! Gastrite nervosa, noites de insônia, coceira nervosa e muito mais! Assim a gente torra todo o salário em médico de cerveja pra aliviar o stress! – A conversa continuou nesse ritmo por mais uns minutos.
O que o desespero para conseguir um trabalho bem remunerado não faz a gente desejar.

Não sei onde mais posso enfiar o cigarro!

Data: reveillon
Local: Praia de Icaraí
Hora: 11:34 PM

- Ai! Ai! Ai!
- O que foi que você está berrando aí, garoto?
- Fui pegar minha carteira no bolso. Como eu estava com as mãos cheias, tinha que apoiar meu cigarro em algum lugar. Coloquei atrás da orelha e fui comprar a cerveja!! Ai!
- E daí? – Lipe pergunta intrigado.
- E daí que só agora eu percebi que o cigarro estava aceso! – Eu, ainda chocado e tentando tirar as cinzas do meu cabelo.
- Daí veio o cheiro de cabelo queimado que estava sentindo.
Não basta um só lesado!


Data: 1º de janeiro
Local: meu quarto
Hora: por volta de três da madrugada

Eis que estava lendo e-mails, tentando descobrir emprego na internet para mandar meu currículo (início de ano é hora de tentar tudo novo, e, de novo), fumando meu cigarrinho... Em minha mesa, além do computador (óbvio), estavam dois cinzeiros, minha caixinha de óculos, e o meu celular.
- Puf, puf (som proveniente do ato de bater cinzas).
- Puf, puf.
- Meeeeeeerda!!- eu estava batendo as cinzas no meu celular, que é preto igual aos cinzeiros!
Não dava nem para esperar mais uma semana pra fazer outra besteira com o cigarro?

terça-feira, janeiro 03, 2006

Tudo tem um início

E Deus disse:
- Que se faça o homem!

Pois é...Aqui estamos!